
O actor António Bandeiras pela Prevenção
Veja o video e comente no blogue:
http://www.youtube.com/watch?v=8E7-YNmAyPY
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
Veja o video e comente no blogue:
http://www.youtube.com/watch?v=8E7-YNmAyPY
Como a Qualidade de Laços na Família Previne ou Contribui para a Psicopatologia Infantil e da Adolescência.
Todas as crianças precisam de uma pessoa, nas suas vidas, que seja doida por elas. Todas as crianças necessitam de saber que existe uma pessoa que é doida por elas e que estará lá sempre. Foi assim que conseguimos evoluir e sobreviver como uma espécie neste planeta. É por haver pessoas que são doidas por nós, enquanto somos crianças, que conseguimos sobreviver. Geralmente, essas pessoas são os nossos pais e/ou outras pessoas significativas. Para muitos, os primeiros anos de vida são aqueles que não importam muito. Parte da existência que muitos já não se lembram do que aconteceu. Mas na realidade, será verdade?
Sabias que, aproximadamente ao 7º ano de vida, o teu cérebro ja esta programado para lidar com o mundo e programado na forma como experienciar o mundo? Sabias que é no primeiro ano de vida, que aprendes a lidar com sentimentos, tais como, a confiança e a desconfiança? Sabias que quando nasces, a capacidade de absorver memória emocional está completamente formada? Sabias que, nos teus mecanismos cerebrais, a memória das coisas que te lembras é diferente da memória emocional? Quantas vezes já pensaste sobre um assunto de maneira diferente, ao longo de um período de tempo, mas o sentimento não muda? O sentimento está registado na “memória” do teu corpo.
Quando os pais expõem as suas preocupações sobre o comportamento dos seus filhos, regra geral, eles querem saber o que é que posso fazer para mudar o comportamento, para que obedeçam aos pais. No caso de trauma para que fiquem saudáveis, e assim por diante. Agora, o que raramente acontece é aparecerem pais a perguntarem-me “O que é que eu posso mudar nas minhas atitudes e no meu comportamento para ajudar o meu filho/filha?”.
Tendo em consideração a psico-biologia da criança, o papel dos pais é ensinar aos filhos, como se auto-regularem psicologicamente, pois é com essas “ferramentas” que vão lidar com o mundo. E é utilizando essas competências (ferramentas) que vão construir outros laços significativos e/ou desenvolver relações destrutivas com outras pessoas.
Após ler esta noticia sobre a obesidade infantil, concordo e reforço a necessidade de implementar programas coerentes e sustentaveis. Areas como a obesidade, as drogas licitas e ilicitas, incluindo o alcool, aparentam serem negligenciadas. Por ex. em Portugal é permitido a publicidade às bebidas alcoolicas associado ao desporto.
Qual ou quais os tipos de programas sobre a Prevenção em que você e ou a sua comunidade estão envolvidos? Responda e envie para joaoalexx@sapo.pt
http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1427520
O Poder da Validação - Stephen Kanitz
“Todos somos inseguros, sem excepção. Os super-confiantes simplesmente disfarçam melhor. Não escapam pais, professores, chefes nem colegas de trabalho. Afinal, ninguém é de ferro. Insegurança é o problema humano número um.
O mundo seria muito menos neurótico, louco e agitado se fôssemos todos um pouco menos inseguros. Trabalharíamos menos, apreciaríamos mais a vida. Mas como reduzir esta insegurança?
Alguns acreditam que estudando mais, ganhando mais, trabalhando mais resolveriam o problema. É um engano, por uma simples razão: segurança não depende da gente, depende dos outros. Está totalmente fora do nosso controle.
Por isso segurança nunca é conquistada definitivamente, ela é sempre temporária, efémera. Segurança depende de um processo que chamo de "validação".
Validar alguém seria confirmar que essa pessoa existe, que ela é real, verdadeira, que ela tem valor.
Todos nós precisamos ser validados pelos outros, constantemente. Alguém tem de dizer que você é bonito ou bonita, por mais bonito ou bonita que você seja.
Quem nos elogia e levanta na hora certa são os que melhor combatem a sua insegurança. Mas eles próprios precisam de validação.
Um simples olhar, um sorriso, uma palavra de elogio são suficientes para você validar alguém. Estamos tão preocupados com a nossa própria insegurança, que não temos tempo para validar os outros.
Estamos tão preocupados em mostrar que somos o "máximo", que esquecemos de dizer aos nossos amigos, filhos e cônjuges que o "máximo" são eles. “Damos graxa” a quem não gostamos, e esquecemo-nos de validar aqueles que admiramos. Por falta de validação, criamos um mundo consumista, onde se valoriza o ter e não o ser. Por falta de validação, criamos um mundo onde todos querem mostrar-se, ou dominar os outros em busca de poder.
Validação permite que pessoas sejam aceitas pelo que realmente são, e não pelo que gostaríamos que fossem.
Mas, justamente graças à validação, elas começarão a acreditar em si mesmas e crescerão para ser o que queremos.
Se quisermos tornar o mundo menos inseguro e melhor, precisaremos treinar e exercitar uma nova competência: validar alguém todos os dias. Com um elogio, um sorriso, os parabéns na hora certa, um “bom trabalho”, uma salva de palmas, um beijo, um sinal de aprovação, umas flores. Você já validou alguém hoje?
Então comece já, por mais inseguro que você esteja. “
Veja o blog do autor em http://blog.kanitz.com.br/