Os jovens e a industria do alcool
A impotência e a resignação generalizada
Durante os festivais de música de verão, a queima das fitas, eventos e certas modalidades desportivas mediáticas onde o publico é maioritariamente jovem (adolescentes e jovens adultos) a publicidade (marketing) a determinadas marcas de cerveja é desproporcionada e agressiva procurando apelar aos sentidos, evocando divertimento e camaradagem. Segundo um artigo de um jornal de 20/06/2009 vendem-se 600 milhões de litros de cerveja por ano, metade (300 milhões de litros) entre Junho e Setembro. Basta fazer as contas para se entender a “guerra” assumida entre marcas, os impostos pagos ao estado e finalmente as consequências deste negócio lucrativo nos jovens.
A lei actual revela-se permissiva visto permitir ser manipulada pela poderosa indústria do álcool com a conivência das pessoas (pais e mães) que executam este tipo de legislação. Sabendo que o alcoolismo é um problema grave, segundo estudos publicamente reconhecidos, porque não se mudam as atitudes e os comportamentos? Assim como as leis? Só me ocorre uma resposta - lucro e interesses.
A verdade escondida
Afinal que interesses existem por detrás destas parcerias?
Num artigo do Diário Económico de 9/06/2009 – “Patrocinar o futebol só tem retorno com publicidade - Patrocinar uma equipa de futebol ajuda a conquistar notoriedade mas pode fazer muito mais por uma marca, em especial junto de um “target” mais generalizado ou masculino. Isto porque a “colagem” ao mundo do futebol pode ajudar a construir associações de imagem úteis para criação do valor da marca.”